29 de janeiro de 2018

Melhores D.I.Y de Volta às Aulas

A verdade é que não tá nos planos de todo mundo gastar rios de dinheiro em novos materiais escolares. Sempre que eu gastava muito com cadernos, mochila e estojo, apareciam no minimo mais umas duas meninas com as mesmas coisas, eu achava aquilo super chato, ter que passar o ano escolar inteiro com o mesmo caderno que as outras, depois de um tempo de uso fazia a maior customização neles e prontinho, eu era a única com aqueles materiais. Depois que aprendi a fazer meus próprios cadernos, não tinha uma garota que não perguntasse onde eu havia comprado e me dava o maior prazer dizer que eu havia feito. No último post do blog indiquei vários cadernos lindíssimos (acesse aqui), mas se sua praia é fazer coisas com a própria mão, então esse diy são pra você. 

1. DIY Volta as Aulas - Cadernos "Caros" Gastando pouco!


2. DIY Volta às Aulas - Personalizando Cadernos 


3. DIY Material Escolar Holográfico


4. DIY: Material Escolar Tumblr 


5. DIY Material Escolar: 5 Ideias Incríveis

 

6. Material Escolar de Unicornio 


7. DIYs Volta às Aulas: Material Escolar de Emoji 


8. DIY: Material Escolar Estilo Tumblr 


9. DIY Kawaii: Material Escolar 


10. DIY: Material Escolar Vintage 

22 de janeiro de 2018

Volta às Aulas: Onde Comprar Cadernos?

Se tem uma coisa que eu adoro no mês de Janeiro, além das férias, são os lançamentos de materiais escolares. Novos cadernos. Novos estojos. Novas mochilas. Novas agendas. Novas cores. Novas estampas. Um universo inteiro para achar algo que combine com seu estilo, mas vamos combinar que não é tão fácil assim, mesmo já tendo uma grande variedade, parece que falta um ou outro estilo. Como eu sei que minhas leitoras são dos mais variados estilos e gostos, resolvi trazer 20 opções de cadernos para tentar agradar a todos. Não importa se você está na escola ou faculdade, comprar novos materiais sempre da uma revigorada na gente pro ano escolar, afinal, é um novo ano com 365 páginas em branco pra você escrever como bem quiser. 

Para todas as mulheres, meninas, garotas empoderadas, separei os cadernos e cadernetas da Mulher Maravilha, pra lembrar que você pode conseguir tudo que quiser, e também um maravilhoso da Frida Kahlo (que em breve teremos Afinal, Quem? Frida Kahlo), os cadernos são da Jandaia e você pode encontra-los em qualquer grande papelaria, caso as lojas citadas não tenham mais estoque. 

3. Caderneta Frida Kahlo  (80 folhas)

Para as manas apaixonada em frutinhas e cactos, a coleção Wish da Jandaia trás fofura e muita cor para o seu ano escolar. Bem na vibe verão, praia e frutas refrescantes para esse calorão que anda fazendo no Brasil, pra sair da aula já pensando em pegar uma praia ou tomar um banho de piscina, pra fazer sol o ano inteiro na sua vida. 

6. Caderneta Wish Melancia (96 folhas)
7. Caderno Wish Tucanos (96 folhas)
8. Caderno Wish Cactos (96 folhas)
9. Caderno Wish Abacaxi (96 folhas)
10. Caderneta Wish Cerejas (96 folhas)

Ainda na vibe super empoderadora da Krida Kahlo e nas cores vibrantes da coleção Wish, temos mais alguns cadernos dessas coleções que também não poderiam faltas. E para as amantes de unicórnios e rosa, temos cadernos para vocês também. 

11. Caderno Love Pink (96 folhas)
15. Caderno Wish Flamingos (96 folhas)

Para aquelas que são fãs da Capricho a muito tempo, assim como eu, temos essas opções maravilhosas. Na minha humilde opinião são as estampas mais bonitas que a Capricho, junto com a Tilibra, lançaram. A vibe unicórnio e frútices conquistou todo mundo e eles não podiam deixar de estampa-las nas capas desse ano. 

16. Caderno Capricho Tucano (96 folhas)
18. Caderno Young Art (80 folhas)
19. Caderno Capricho Witch (96 folhas)

Chegou até aqui e não achou um caderno do seu agrado? Comenta aqui qual seu estilo e como gostaria que ele fosse, vou fazer o possível para achar um que te agrade. Gostou dos cadernos escolhidos? Comenta aqui seu favorito e aproveita pra indicar outro. Para as amantes de cadernos artesanais, em breve teremos um post só com eles. Fiquem ligadas no blog que vem muita dica de material escolar por aqui. 

13 de janeiro de 2018

Top 5: Aplicativos para Blogueiras



Alô alô blogueiras de plantão, hoje separei cinco aplicativos maravilhosos para ajudar na organização, divulgação e desenvolvimento da aparência do seu blog, um cantinho tão especial e cheio de significados para você. Visando ajudar outras blogueiras, trouxe o Top 5, novo quadro do blog, com aplicativos para te ajudar na hora de montar seu feed no instagram, hashtags mais visitas e usadas, aplicativos para edição de foto e criação para artes do blog. Sei que devem estar loucas para saber, então vamos logo para os aplicativos.

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1. Canva
O Canva é um editor criativo online e/ou para dispositivos moveis, nele você encontra os mais variados modelos de layouts para usar e se inspirar, podendo também criar o seu do jeito que quiser com as varias ferramentas, imagens e opções que a plataforma disponibiliza. Possuindo também uma ampla variedade de filtros para fotos, as mais varias fontes e ícones, forma e elementos  Tendo uma enorme variedade de layouts pré montados, o Canva fica no Top 1 da lista, sendo perfeito para criar artes para seu negócio, imagens para social media apresentações e muito mais.  

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2. Unum
É um aplicativo gratuito perfeito para organizar o seu feed do instagram, sem dúvidas o melhor aplicativo para organizar seqüência de fotos, alinhar combinação de filtros e melhor horário para postar. O conectar com sua conta do Instagram, ele puxa automaticamente todas as suas fotos, aí ele deixa alguns quadrados em branco para que você possa organizar suas futuras publicações. Você pode inverter a ordem das fotos, descobrir as melhores hashtags, ter um relatório de curtidas e comentários com base nas suas 12 últimas fotos, lembrete para post, seus top posts também baseado em números de likes e comentários e até mesmo fazer aquela edição onde as fotos se completam (tem tutorial lá no instagram). Sem sombra de dúvidas é o aplicativo queridinho das blogueiras, não tinha como não aparecer aqui.  

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3. PicsArt
Se você está procurando um aplicativo para soltar sua criatividade, então achou o aplicativo que tanto procurava. Funcionando como um photoshop, o PicsArt possuí diversas ferramentas, desde as mais simples como editar o brilho, contraste e sombra da foto, até mudar o fundo e adicionar elementos. Aqui os profissionais soltam sua criatividade e experimentam novas idéias, e os iniciantes aprendem de um jeito fácil e rápido como melhorar sua criatividade e edição. O aplicativo possuí uma plataforma limpa e de fácil uso, sendo compatível com diversos dispositivos moveis. 

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4. Facetune
O aplicativo que promete transformar todos em modelos de capa de revista, retocando a pele e outros elementos com apenas alguns toques. O Facetune é um aplicativo pago, que vale todo o investimento, que da um toque profissional as suas fotos, principalmente selfies, suavizando linhas de expreção, retocando fios brancos, podendo aumentar, diminuir ou redesenhar completamente partes do rosto que você não gosta tanto assim. Também possui filtros básicos, ferramentas de ajuste de cor, brilho, contraste e muitas outras, e opção para desfocar o fundo das fotos. 

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5. Lumié
Provavelmente o aplicativo mais fofo e amorzinho que você já viu na sua vida, o Lumié adiciona efeitos de luzes com formas e cores diferentes nas suas fotos, dando um toque mágico as edições. No aplicativo você encontra flashs de luz, luzes desfocadas, luzinhas natalinas e muitas outras opções, podendo controlar a opacidade do filtro escolhido, sua posição e tamanho sem alterar a qualidade. Um aplicativo simples, con design fofo e muitas opões para encrementar suas fotos. 

22 de dezembro de 2017

A Beleza Única da Alta-Costura



Aposto que ao menos uma vez você já ouviu o termo Alta-Costura no meio fashion, mas afinal o que realmente é? Em um exemplo muito simples e vago, podemos dizer que são os vestidos usados por celebridades no Red Carpet e modelos renomadas nos desfiles de moda, como os que acontecem no São Paulo Fashion Week, mas como e onde surgiu, quem faz, quanto custa e quem compra? Afinal, não deve ser a toa que as grandes marcas como Chanel e Dior possuem essa classificação de grande peso. Esse é o tema de hoje, então passa um delineador e vem ler o post que abre uma porta mágica para o mundo da moda. 

O que é? 

A Alta-Costura é a moda exclusiva, podendo ser feita sob-medida ou não, feitas à mão com materias de altíssima qualidade, mas não é qualquer peça feita que possa ser considera, não viu? Quem define o que é, o que não é também, é a Chambre Syndicale de la Haute Couture, nome em francês para Câmara Sindical da Alta-Costura, que estabelece e fiscaliza uma série de regras impostas a seus afiliados, ou seja, para receber a classificação uma grife precisa ter seu próprio ateliê em Paris (de preferência no Triangle d'Or, formado pelas avenidas Champs ElyséesMontaigne e George V). Outras regras, ainda mais rígidas, são empregar ao menos um staff em tempo integral de 15 pessoas, fazer as peças sob encomenda com ao menos uma prova de roupa e apresentar suas coleções ao público duas vezes ao ano, com no mínimo 35 looks cada para dia e noite. 

Algumas peças podem chegar a até 1000 horas de trabalhos feitos à mão, na Chanel, por exemplo, um terno é confeccionado por duas pessoas trabalhando o dia todo por duas semanas, já contou Lady Amanda Harlech que trabalho 18 anos na marca. A Alta-Costura tem a ver com técnica e não com preço, já que não geram lucro, mas, sim, visibilidade, pois estão na maioria dos Red Carpets. O que realmente gera lucro as marcas são os perfumes, cosméticos e acessórios, mesmo com um vestido podendo chegar e ultrapassar um preço de 6 dígitos. 


Quem faz? 

Algumas marcas tradicionais como Jean Paul GauteirChanel e Dior fazem parte dessa seleta lista, sempre cumprindo as exigências â risca para permanecer. Em 2015 vinte e duas marcas chegaram a fazer parte desta lista, sendo algumas delas Giorgio Armani PrivéMaison MargielaFendiDior, Elie Saab e Chanel. E a Versace nessa história toda? Por algumas questões econômicas, o sindicato resolveu afrouxar um pouco suas rédeas e começou a aceitar também membros estrangeiros que também passaram por uma seleção rigorosa para pertencer a tão cobiçada lista, que foi o caso da marca de Donatella VersaceGustavo Lins (brasileiro) e Giorgio Armani Privé, citado anteriormente. 
Tendo espaço também para mais uma categoria, dando lugar a outras marcas, a de membros convidados, criada em 1998 a fim de dar visibilidade a novas marcas de luxo por uma ou mais temporadas. Duas que receberam destaque em 2015 foram Ralph & Russo e Schiaarelli


Quem compra? 

Estima-se que mais ou menos quatro mil pessoas sejam clientes de Alta-Costura, mulheres e homens de todas as raças, nacionalidades e estilos diferentes esbanjam poder vestindo peças únicas e sob medida. De alguns anos pra cá, a Dior informou que a faixa etária dos seus compradores baixou de 40 anos para 30, jovens milionárias fazem vestidos de noivas e outras celebrações como uma "passagem" para o universo de luxo sem fim, já para outras é sinal de status no meio de seu grupo e vamos combinar que não tem nada mais original do que uma peça de Alta-Costura feita ao seu gosto e sob medida. Essas clientes, ou melhor, colecionadoras logo começam a ser paparicadas pelas marcas e recebem convites de fila A para assistir aos desfiles. 

A grande maioria das milionárias estão no exterior, normalmente a fortuna vem de um bom casamento ou herança de família, que acabam resultando em uma verdadeira hisória de Cinderela. Existem muitos casos de jovens que trabalharam duro como garçonete, mas casaram-se com bilionários, geralmente magnatas russos ou sheiks. Agora uma outra fatia do público vem se tornando maior, são as empresárias da área de tecnologia, jovens e já maduras profissionalmente, que ganham uma fortuna por mês. Só não vai achando que o Brasil fica de fora, algumas brasileiras fazem encomendas pela internet e vão até Paris para fazer a prova de roupa. 


Quanto custa? 

O preço passa longe de ser uma preocupação paras as compradoras, muitas estão acostumadas a usar peças de Alta-Costura em seu dia a dia, algo tão natural quanto pedir para uma costureira ajustar uma calça que está larga. O pagamento muitas vezes é feito por cartão de crédito, cheques e até mesmo dinheiro vivo, já o preço varia muito de marca e o modelo que procura, uma peça simples e sem muitos ornamentos pode começar em US$ 10 mil. Já os mais trabalhados em jóias e renda, como os modelos de noite, nem o céu é o limite, com o preço chegando a milhões quando pedras preciosas são adicionadas na composição. Com o preço exuberante, Alta-Costura é uma patente e não deveríamos usar o termo para referir-se a algo de fora da França, ensina João Braga, um dos maiores historiadores do país. Um bom exemplo de preço é o vestido de Giorgio Armani Privé usado por Cate Blachett no Oscar de 2014, a estimativa é que o vestido tenha custado US$ 100 mil, mais de 260 mil reais, duas vezes o preço de uma Mercedes Benz. Já que sonhar é de graça, continuamos aqui apaixonadas cada vez mais por essa moda que toma conta das passarelas e eventos mais importantes. 


Como e onde começou? 

O termo foi usado pela primeira vez para referir-se ao trabalho do inglês Charles Frederick Worth, que fez o primeiro desfile de moda em 1858 com modelos desfilando suas peças exclusivas e bem trabalhadas da época. Já a Chambre Syndicale de la Haute Couture foi criada em 1868 por uma associação de artesãos, um século mais tarde passou a fazer parte da Federação Francesa da Costura, Prêt-à-Porter, dos Costureiros e dos Criadores de Moda. Na época eram 100 marcas associadas, todas com notoriedade e exportação internacional, já hoje o número não é nem a metade. 

Que não é fácil entrar pra esse grupo vocês já sabem, mas acontece que já foi mais do que atualmente. Na época da Segunda Guerra Mundial criaram muito mais exigências para preservar a Alta-Costura na França, já que na época Hitler queria que ela migrasse pra Alemanha. Para fazer parte, nessa época, não bastava somente a roupa sob medida e a empresa sediada em Paris, o atêlie precisava se localizar no Triângulo de Ouro e em um prédio próprio, com 20 funcionários e 50 looks por temporada. Isso durou até 2001. 

Para garantir que a qualidade do trabalho de artesãos e estilistas de alta costura não caia, o Sindicato mantém uma escola desde 1928, com curso de modelagem e estilismo para costureiros e criadores que quiserem tentar entrar nesse meio luxuoso. 


- As lojas de Alta-Costura recebem o nome de Maison, o termo grife não pode ser utilizado.

14 de dezembro de 2017

Afinal, Quem foi Audrey Hepburn?



Audrey Kathleen Hepburn-Ruston nasceu em Ixelles no dia 04 de maio de 1929, filha única do matrimonio de Joseph Anthony Hepburn-Ruston, banqueiro britânico-irlandês, e Ella van Heemstra Hepburn-Ruston, baronesa holandesa descendente do rei inglês Eduardo III. Tinha dois meio-irmãos, Alexander van Heemstra Ufford e Ian Quarles van Heemstra Ufford, do primeiro casamento da sua mãe com um nobre holandês. Seus pais se divorciaram quando tinha 09 anos, o que mudou radicalmente a vida de Audrey, para manter a jovem afastada das brigas familiares, sua mãe a enviou para um internato no interior da Inglaterra, onde ela se apaixonou por dança, aprendendo balé.

Todavia, em 1939 com o inicio da Segunda Guerra Mundial e com a declaração de guerra por parte da Inglaterra a Alemanha, Audrey foi retirada pela mãe do país e levada de volta para Holanda. Instalou-se com sua mãe e meio-irmãos na casa de seu avô em Arnhem, território ainda não ameaçado pelos nazistas. Durante os seis próximos anos Audrey dedicou-se a sua educação básica e aos estudos de balé clássico e piano.

Audrey Hepburn praticando balé. 
Porém, com a invasão na Holanda em 1940 a família de Audrey teve que esconder sua identidade inglesa, passando por uma série de privações. Muitas vezes Audrey teve que comer folhas de tulipas para sobreviver. Envolvida com a Resistência, ela participou de alguns espetáculos clandestinos de balé para angariar fundos e levava mensagens secretas em suas sapatilhas. Neste período o holandês se converteu em sua língua habitual e passou a usar o nome Edda van Heemstra. Em 1944 com a chegada das tropas aliadas em Normadia fez com que os nazistas radicalizassem ainda mais suas posturas nos territórios já conquistados, na Holanda os alimentos foram confiscados gerando uma imensa fome na população local. Nesse período começou a magreza excessiva de Audrey, que sofreu de anemia e má-nutrição.

Com o fim da Guerra em 1945, Audrey e sua mãe mudaram para a Inglaterra, onde ingressou na prestigiada escola de balé Marie Rambert. Porém sua professora foi categórica ao dizer que ela era alta de mais e não tinha talento suficiente para se tornar uma bailarina prima. Desiludida e ainda afetada pela fome da guerra, passou a trabalhar como corista e modelo fotográfica para garantir o sustento da família.

Foi nesse ponto que decidiu investir em outra arear: a atuação. Investindo no teatro, teve sua estreia no documentário ‘Dutch in Seven Lessons’, seguido por uma série de pequenos filmes. Em 1952 viajou para França para a gravação de Montecarlo Baby, e foi vista no saguão do hotel em que estava hospedada pela escritora Collette, que naquele momento trabalhava com a montagem da peça Gigi para a Broadway e que até então o papel-título ainda não tinha interprete, encantada com Audrey, decidiu que ela seria a sua Gigi.  


Pouco tempo depois, Audrey participou da audição do filme ‘A Princesa e o Pebleu’ (ou Roman Holiday no título original) para interpretar a princesa Ana. O diretor William Wyler ficou encantado com a atriz e a escalou para dar vida a personagem, contracenando com Gregory Peck, que também se surpreendeu com o talento da companheira. O sucesso foi tanto que rendeu a ela o Oscar de Melhor Atriz. Três dias após a cerimônia do Oscar, recebeu o Tony por sua atuação em Ondine. Após ganhar seus dois primeiros prêmios, foi convidada para atuar no filme ‘Sabrina’, readaptação da peça Sabrina Fair de Samuel A. Taylor, que rendeu sua segunda indicação ao Oscar.

Em setembro de 1954 casou-se com Mel Ferrer, ao qual foi apresentada em uma festa por Gregory Peck, amigo em comum do casal. No dia 17 de julho de 1960 Audrey deu â luz ao filho Sean em Lucerna na Suíça, após sofrer quatro abortos espontâneos. Finalmente seu sonho de ser mãe tornou-se realidade.

Após um ano e meio de licença-maternidade em 1961, voltou a Hollywood para estrelar Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s no titulo original em inglês), em um papel que a transformaria em um ícone e pelo qual seria lembra para sempre. Por dar vida a acompanhante de luxo Holly Golightly a atriz recebeu sua quarta indicação ao Oscar. Em 1954 recebeu uma nova indicação ao Oscar por seu papel em ‘Mary Poppins’. 


Em 1963, recebeu o papel principal do musical My Fair Lady, o da vendedora de flores Eliza Doolittle, mas a voz de Audrey não foi utilizada nas canções, sendo dublada. O que a fez não ser indicada ao Oscar por esse papel, outro fator foi a não-escolha de Julie Andrews, que interpretou Eliza na Boadway, para o papel. 

Em seguida gravaria Como roubar um milhão de dólaresUm caminho para dois e Um clarão nas trevas, este último dirigido por seu esposo em uma tentativa falha de salvar seu casamento. Em dezembro 1968 Audrey Hepburn e Mel Ferrer se divorciaram devido as constantes crises de ciúmes do marido que insistia para que ela abandonasse a carreira de atriz. Após várias brigas diárias por ele se negar a dar a separação, Audrey fugiu de casa com seu filho, então após o processo na justiça o divorcio saiu em poucos meses. 

Após o divorcio a atriz decidiu para de atuar e iniciou varias viagens pelo mundo, viajando algumas vezes com amigas para se distrair. Em uma dessas viagens se apaixonou perdidamente por um médico psiquiatra, Andrea Dorri, com quem se casaria seis semanas depois do divorcio. Sem imaginar ou esperar, Audrey foi pega de surpresa com uma nova gestação, ficando apreensiva com a situação, mas tudo correra bem. Ela deu â luz ao seu segundo filho, Luca Dotti, em 08 de fevereiro de 1970. O casal viveu uma ano em Roma, já nos anos seguintes a atriz passou a viver entre a Itália e a Suíça com o marido e os filhos. 

Seis anos depois, em 1976 voltou a atuar estrelando Robin e Marian.

Audrey Hepburn e seus filhos.
No começo da década de 1980, Audrey se divorciou do marido após descobrir uma traição e saiu de casa com os filhos, mas o divorcio só foi concluído em 1982, por Dotti querer a guarda do filho e formalizar a partilhas de bens. A decisão foi favorável a Audrey que ficou com a maior parte da fortuna e a guarda do filho. A atriz decidiu então nunca mais se casar, se dedicando a carreira e aos filhos, somente se envolvendo com alguém por um compromisso sério de namoro, não matrimonio. Neste período gravou Muito riso e muito alegria (ou They All Laughed em inglês), onde conheceu Robert  Wolders que tornou-se seu namorado e ficaram noivos, permaneceram unidos até a morte de Audrey.

Em 1987 deu início a talvez seu mais importante trabalho: o de Embaixadora da UNICEF. Audrey sentiu-se em débito com a organização, pois foi o "United Nations Relief and Rehabitation Administration" (que deu origem à UNICEF) que chegou com comida e suprimentos após o término da Segunda Guerra Mundial, salvando sua vida. Ela passou o ano de 1988 viajando, viagens estas que foram facilitadas por seu domínio de línguas que falava fluentemente francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol.


Já em 1989, fez sua ultima aparição em ‘Além da eternidade’ (ou ‘Always’ no título original), em uma participação especial como um anjo. Audrey passou seus últimos anos em incansáveis missões pela UNICEF, visitando países, dando palestras e trabalhando pelas crianças mais necessitadas dos países mais pobres. 

Em 1992, infelizmente, foi diagnosticada com câncer de apêndice, que se espalhou para o cólon intestina. Iniciou tratamento, mas após pouco mais de um ano, não resistiu e faleceu às 07 horas da noite de 20 de janeiro de 1993, com 63 anos. Foi sepultada no cemitério de Tolochenaz, em Vaud na Suíça. Sem duvidas sua vida ficou marca na historia, sua luta por sobrevivência na Segunda Guerra Mundial, seus filmes e prêmios merecidissimos e sua faceta solidaria. Sua causa não morreu junto com ela, atualmente seu filho Sean administra a fundação Audrey Hepburn Childhood. 
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